sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

espera

há coisas que não podem ser ditas. não agora.
consegues descobrir-me? preciso de pistas.
deixa cair algo ali.
olhar.
rastros.
alguma pista.
nada pode ser dito agora.
momento absurdamente estático: como presa frente ao predador.
qualquer movimento fala de mim: revela-me.
não posso neste instante.
eu não seria entendida.
por ninguém.

2 comentários:

Mauro Dillmann disse...

Gostei do teu blog!
No fundo, todos esperamos algo, sempre, né? São nossos sonhos, que não devemos abandonar jamais! Bjos

insan(m)e disse...

Que bom que gostaste! É, Mauro... sonhos nos movem. beijo!