"Quem disse que eu me mudei?
Não importa que a
tenham demolido:
A gente continua morando
na velha casa em que nasceu"
Mário Quintana
Tenho pensado tanto no meu passado. Infância. Quem eu era e este tanto daquela criança que continua aqui. Quem me dera esquecer dos vultos que me assombram. Mas, tão bom continuar com ela aqui no peito, salvando-me do adulto que me tornei. Se para esquecer dos vultos, preciso esquecer do meu pai falando comigo lá do seu quarto e me dizendo para conversar com as estrelas quando eu não conseguia dormir... não, então não quero esquecer dos vultos. Quero que fantasmas e fadas brinquem dentro de mim e brindem cada amanhecer.
Saudade.
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