sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

pistas

Fico pensando sobre o esforço que fazemos para nos entendermos. Sou assim. Falo por mim, então. Penso demais e me pergunto até que ponto vale à pena. A resposta, eu não sei. A resposta é que só sei viver assim. Pensante de mim mesma. Pensante do ser humano. Já escrevi em algum lugar que adoro gente. (foi aqui?) Adoro descobrir o novo, o inusitado… desvendar mistérios. Não que eles sejam desvendados por mim, mas o passeio pelas pistas deixadas aqui e ali me encantam. Sei que não devem ser por inteiro “des-cobertos”: já vivi o bastante para perceber isso. Ouvi hoje que é necessário mais profundidade do que esforço. Concordo. Talvez, então, eu troque minha primeira frase: fico pensando sobre o quão fundo podemos ir para que entandamos a nós mesmos. Profundidade: escuridão. Olhos bem abertos na escuridão para enxergar o que está MUITO além do “enxergável”. Alma aberta. (“You see all my light, and you love my dark…”) Gosto disso. Gosto da minha "profundeza". Gosto de me encontrar comigo mesma. E de me perder… para me encontrar de novo. E me perder… Realmente: a vida é muito grande.

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