Às vezes é difícil ter esperança... conseguir mudar algo. Às vezes existem correntes presas ao solo que não nos deixam mover. Pra alma feminina tudo pesa mais... tudo tem um sentido além. Certos homens acham isto controverso. Até entendo. Mas, não há como negar que somos diferentes. Se assim não fosse, as coisas teriam menos graça. Rodrigo García só poderia ser filho de quem é.
Minha vida está conectada à tua? É bem possível. Há quem pense que este filme segue a linha de Magnólia pelo entrelaçamento de personagens. Mas, penso que não. A intenção não é de interligar vidas para contar histórias que se completam. Aí penso entrar a jogada de cada história não ter cortes, em plano-seqüência. Assim é a vida: sem cortes. Não podemos nem tomar um fôlego num comercial. Por outro lado, de forma desconexa (como no filme), nos esbarramos em estranhos que podem afetar nossa vida (ou não). Então, não acho que seja superficial de forma alguma: o plano-seqüência teve sua “sutil” utilidade. A profundidade está em cada personagem. Desfechos tampouco são objetivos do filme. Todos temos nossos limites.
Nine Lives: o feminino e a fluidez da vida em momentos limítrofes.
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