terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Magnolia



Difícil dizer o que me acontece toda vez que reassisto Magnolia. Êxtase total. Três horas é pouco para tudo o que evoca em mim. Mais assisto, mais quero. Então reassisto, fingindo que não acabou. O desconforto atordoante e, ao mesmo tempo, purificador da primeira olhada já se transformou em algo “outro”, indizível. Cru e delicado. Intricado e simples. A profundidade de cada personagem é de uma imensa verdade que faz com que a alma do espectador transborde em encantamento. Humano demais: pecado, perdão, ambição, (des)amor, (des)encontro, vontade, inocência, perda, fracasso, (des)ilusão, (des)afeto, amizade, tristeza, agonia. Vamos desmontando o entrelaçamento de personagens. E entendendo. E sentindo. Vamos nos desmontando. E entendo. E sentindo.
Philip Seymour Hoffman: mais uma vez perfeito.
William Macy: mais uma vez quase tão perfeito quanto Philip Seymour Hoffman.

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