O bom da espera é quando se esquece que se estava esperando e DE REPENTE o esquecimento traz consigo o presente do que era esperado. Mas, o esperado nunca é o idealizado… é sempre diferente. Ainda bem! Vem com uma carga de realidade que assusta. Com uma franqueza que estremece pela cumplicidade que estabelece ao primeiro contato. É assim que deve ser. É assim que vejo. Que quero. Quero esquecer que espero. Quero acordar amanhã de manhã acompanhada pelo esquecimento. Seria um privilégio.
Será que é tempo Que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo Prá perder? E quem quer saber? A vida é tão rara Tão rara... Lenine
há coisas que não podem ser ditas. não agora. consegues descobrir-me? preciso de pistas. deixa cair algo ali. olhar. rastros. alguma pista. nada pode ser dito agora. momento absurdamente estático: como presa frente ao predador. qualquer movimento fala de mim: revela-me. não posso neste instante. eu não seria entendida. por ninguém.
Moving forward using all my breath Making love to you was never second best I saw the world thrashing all around your face Never really knowing it was always mesh and lace
I'll stop the world and melt with you You've seen the difference and it's getting better all the time There's nothing you and I won't do I'll stop the world and melt with you
Dream of better lives the kind which never hate Dropped in the state of imaginary grace I made a pilgrimage to save this humans race Yes I did What I'm comprehending a race that long gone bye
I'll stop the world and melt with you You've seen the difference and it's getting better all the time There's nothing you and I won't do I'll stop the world and melt with you
The future's open wide I'll stop the world and melt with you You've seen the difference and it's getting better all the time There's nothing you and I won't do I'll stop the world and melt with you, yeah I'll stop the world and melt with you I'll stop the world and melt with you, yeah, yeah
No momento em que eu ia partir eu resolvi voltar Vou voltar Sei que não chegou a hora de se ir embora é melhor ficar Vou ficar Sei que tem gente voltando, tem gente esperando a hora de chegar Vou chegar Chego com as águas turvas, eu fiz tantas curvas pra poder cantar
Esse meu canto que não presta Que tanta gente então detesta Mas isso é tudo que me resta Nessa festa Nessa festa
Eu Vou ferver Como um vulcão em chamas com a sua cama que me faz tremer Vou tremer Como um chão de teremotos com amor remoto que eu não sei viver Vou viver Vou poder contar meus filhos,caminhar nos trilhos isso é pra valer
Pois se uma estrela há de brilhar Outra então tem que se apagar Quero estar vivo para ver O sol nascer!O sol nascer!
Vou subir Pelo elevador dos fundos que carrega o mundo sem sequer sentir Vou sentir Que a minha dor no peito que eu escondi direito agora vai surgir Vou surgir Numa tempestade doida pra varrer as ruas em que eu vou seguir
Fico pensando sobre o esforço que fazemos para nos entendermos. Sou assim. Falo por mim, então. Penso demais e me pergunto até que ponto vale à pena. A resposta, eu não sei. A resposta é que só sei viver assim. Pensante de mim mesma. Pensante do ser humano. Já escrevi em algum lugar que adoro gente. (foi aqui?) Adoro descobrir o novo, o inusitado… desvendar mistérios. Não que eles sejam desvendados por mim, mas o passeio pelas pistas deixadas aqui e ali me encantam. Sei que não devem ser por inteiro “des-cobertos”: já vivi o bastante para perceber isso. Ouvi hoje que é necessário mais profundidade do que esforço. Concordo. Talvez, então, eu troque minha primeira frase: fico pensando sobre o quão fundo podemos ir para que entandamos a nós mesmos. Profundidade: escuridão. Olhos bem abertos na escuridão para enxergar o que está MUITO além do “enxergável”. Alma aberta. (“You see all my light, and you love my dark…”) Gosto disso. Gosto da minha "profundeza". Gosto de me encontrar comigo mesma. E de me perder… para me encontrar de novo. E me perder… Realmente: a vida é muito grande.
"Quem disse que eu me mudei? Não importa que a tenham demolido: A gente continua morando na velha casa em que nasceu" Mário Quintana
Tenho pensado tanto no meu passado. Infância. Quem eu era e este tanto daquela criança que continua aqui. Quem me dera esquecer dos vultos que me assombram. Mas, tão bom continuar com ela aqui no peito, salvando-me do adulto que me tornei. Se para esquecer dos vultos, preciso esquecer do meu pai falando comigo lá do seu quarto e me dizendo para conversar com as estrelas quando eu não conseguia dormir... não, então não quero esquecer dos vultos. Quero que fantasmas e fadas brinquem dentro de mim e brindem cada amanhecer. Saudade.
...meio em estado de graça. Vou colocar um pouco do show da alanis aqui. Mas, nada que se aproxime do que foi... indescritível: necessário estar presente. Eu estava: na frente dela. Dia especial em tudo! Agradeço!!! Só posso fazer isto.