Ao terminar de assitir Eclipse de Uma Paixão, fiquei alguns minutos imóvel. Primeiro, olhando para os créditos – ou para além deles -, depois ouvindo o silêncio e me deliciando com o que, do filme, ficou em mim. Sensação boa? Não. Mas, mesmo assim, motivo para deliciar-me. De sua verdade. Intensidade em todos os atores, intensidade que aumenta a cada cena. Leonardo DiCaprio é de uma humanidade “uterina”… Tão humano que o desprezamos e o amamos ao passar do filme. Não importa se trata-se de um gênio ou um louco, já que é um gênio-louco, sendo que sua loucura está atrelada à sua genialidade e vice-versa. Aliás, contradição de sentimentos é o que nos toma a cada segundo. Afinal, somos assim. Não somos? Nojo, prazer, raiva, risos, lágrimas, desespero, paixão… é tanto o que o filme nos suscita… Provocante e desconcertante: desorienta, deixa-nos transparentes a nós mesmos – por instantes – atordoa, mexe com o escondido.
Eclipse: - mas - o lado escuro insiste em aparacer.
Paixão: transbordante.
Mais? Sim, tem mais. Mas, aí… só com um absinto.
Eclipse de Uma Paixão (Total Eclipse)
Direção: Agnieszka Holland
Ano: 1995
País: Inglaterra
Elenco: Leonardo DiCaprio, David Thewlis, Romane Bohringer, Dominique Blanc, Felicie Pasotti Carbarbaye, Nita Klein, Christopher Hampton, James Thiérrée, Emmanuelle Oppo, Denise Chalem, Andrzej Seweryn, Christopher Thompson, Bruce Van Barthold
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário